20160617
20160316
Sedentarismo engorda
Um terço das pessoas está
com seu peso acima do normal
Pelo método das práticas baseadas em evidências (PBE) foram consultados vários especialistas em “condições físicas” e cada um sugeriu uma atividade comum que pode ser feita em qualquer hora do dia/ noite e incorporados entre as atividades cotidianas.
Os cinco exercícios recomendados servem para compensar a necessidade humana de se movimentar e trabalhar alguns músculos estratégicos. Pesquisas médicas revelam que ficar sentado por muito tempo diminui a expectativa de vida.
(1) Subir e descer escadas — é a sugestão da presidente da rede de clubes Diet & Fitness, do Reino Unido, Rosemary Conley: "É de graça, não leva muito tempo e exercita o fôlego”.
(2) Fazer pranchas — segundo Elliot Lake, gerente da Bootcamp Pilates, é o melhor exercício para melhorar as condições físicas do centro do corpo: “Fique na posição por 30 segundos, três vezes por semana e isso será uma grande ajuda".
(3) Executar alguma atividade de limpeza, lavar o carro, passar o aspirador de pó, varrer etc. — outra sugestão de Conley, esta para elevar os batimentos cardíacos.
(4) Escrever o nome da pessoa (ou o alfabeto inteiro) com a ponta dos dedos dos pés — é um modo de exercitar músculos importantes das pernas e dos quadris: “Sente-se, levante uma perna e desenhe um alfabeto imaginário no ar com um dedo do pé. Depois faça isso com a outra perna", ensina Conley.
(5) Programe um alarme agradável para dar um toque de 7 em 7 minutos — é a recomendação do médico Lauren Sherar, da Universidade Loughborough (Inglaterra): “Coloque um alarme em seu telefone para ficar em pé por cinco minutos regularmente. Ou então dar uma caminhada pelo mesmo período de tempo. ~! [+] !~
Seção
EM FORMA
20130226
Caminhar é sagrado e mágico
O caminhar, mesmo a esmo, traz benefícios para a mente e aguça a criatividade em questões complexas.
Experimente, "anda!".
Caminhar é uma atividade física perfeita, fácil e leve, que proporciona saúde, beleza e boa forma. Quem não sabe? O se deslocar a pé é uma atividade curativa (restauradora), mas também mágico (filosófico) como se percebe.
Os sábios gregos ensinavam seus discípulos durante caminhadas (périplos); os romanos e alemães não dispensavam uma boa caminhada e os incas até construiram estradas calçadas para caminhantes. Para o povo tarahumara (pés corredores) do México, correr por caminhos íngremes e por longas distâncias sem se cansar é sagrado até hoje.
Inúmeros pensadores e poetas de todas as idades e lugares sempre valorizaram a caminhada. Charles Baudelaire e Walter Benjamin gostavam de “flanar”- andar a esmo pelas ruas, enquanto Winston Churchill recomendava: “Se estiver passando pelo inferno, continue caminhando”.
Geraldo Vandré nem imaginava que um dia poderíamos estar “Caminhando e cantando e seguindo a canção” com fones nos ouvidos ou “caminhando contra o vento / sem lenço e sem documento”, nos finais de tarde, como Caetano Veloso.
Titãs cantam certo: “É caminhando que se faz o caminho”; “caminhando, caminhando, conheço o meu lugar”, emenda Fernando Iglesias.
Talvez por essa vantagem do caminhante a recomendação de Jesus: “Eu Sou o caminho, a verdade e a vida” (João 14:6), [portanto] “levanta-te, toma teu leito e anda” (João, 5:8), o que o poeta Wallace Stevens assim procurou resumir: “Eu sou o mundo no qual caminho”.
Para o escritor Anatole France “é bom colecionar coisas, mas é melhor caminhar. Porque caminhar também é uma forma de colecionar coisas: as coisas que a pessoa vê, as coisas que a pessoa pensa”.
Escreveu Rebecca Solnit que andar proporciona “conhecer o mundo através do corpo”, e resolver problemas andando (“solvitur ambulando”), como constatou Santo Agostinho.
Para o filósofo Friedrich Nietzsche, “os grandes pensamentos resultam da caminhada”, pois nessa condição “os anjos sussurram para aqueles que caminham”, traduzido na poética de Raymond Inmon. Jean-Jacques Rousseau, outro filósofo adepto dos passeios à pé, afirmava que só conseguia meditar quando caminhava: ”Minha mente só trabalha junto com minhas pernas”.
“Caminho do coração” ou “caminhar do guerreiro” é um conceito dos novos videntes para aqueles que buscam o Conhecimento. Ensinou Juan Matus (mestre de Carlos Castañeda):
Experimente, "anda!".
Caminhar é uma atividade física perfeita, fácil e leve, que proporciona saúde, beleza e boa forma. Quem não sabe? O se deslocar a pé é uma atividade curativa (restauradora), mas também mágico (filosófico) como se percebe.
Os sábios gregos ensinavam seus discípulos durante caminhadas (périplos); os romanos e alemães não dispensavam uma boa caminhada e os incas até construiram estradas calçadas para caminhantes. Para o povo tarahumara (pés corredores) do México, correr por caminhos íngremes e por longas distâncias sem se cansar é sagrado até hoje.
Inúmeros pensadores e poetas de todas as idades e lugares sempre valorizaram a caminhada. Charles Baudelaire e Walter Benjamin gostavam de “flanar”- andar a esmo pelas ruas, enquanto Winston Churchill recomendava: “Se estiver passando pelo inferno, continue caminhando”.
Geraldo Vandré nem imaginava que um dia poderíamos estar “Caminhando e cantando e seguindo a canção” com fones nos ouvidos ou “caminhando contra o vento / sem lenço e sem documento”, nos finais de tarde, como Caetano Veloso.
Titãs cantam certo: “É caminhando que se faz o caminho”; “caminhando, caminhando, conheço o meu lugar”, emenda Fernando Iglesias.
Talvez por essa vantagem do caminhante a recomendação de Jesus: “Eu Sou o caminho, a verdade e a vida” (João 14:6), [portanto] “levanta-te, toma teu leito e anda” (João, 5:8), o que o poeta Wallace Stevens assim procurou resumir: “Eu sou o mundo no qual caminho”.
Para o escritor Anatole France “é bom colecionar coisas, mas é melhor caminhar. Porque caminhar também é uma forma de colecionar coisas: as coisas que a pessoa vê, as coisas que a pessoa pensa”.
Escreveu Rebecca Solnit que andar proporciona “conhecer o mundo através do corpo”, e resolver problemas andando (“solvitur ambulando”), como constatou Santo Agostinho.
Para o filósofo Friedrich Nietzsche, “os grandes pensamentos resultam da caminhada”, pois nessa condição “os anjos sussurram para aqueles que caminham”, traduzido na poética de Raymond Inmon. Jean-Jacques Rousseau, outro filósofo adepto dos passeios à pé, afirmava que só conseguia meditar quando caminhava: ”Minha mente só trabalha junto com minhas pernas”.
“Caminho do coração” ou “caminhar do guerreiro” é um conceito dos novos videntes para aqueles que buscam o Conhecimento. Ensinou Juan Matus (mestre de Carlos Castañeda):
“Em sua vida diária, o guerreiro escolha seguir o caminho com o coração! É a escolha constante do caminho do coração que torna o guerreiro diferente dos homens comuns. Ele sabe que um caminho tem coração quando é um com ele, quando sente muita paz e prazer percorrendo sua extensão.”
“Caminhar é a grande aventura do cotidiano” (Gary Snyder).
“Quando, pelo anos, não puderdes correr, anda rápido; quando não puderdes andar rápido, caminha; quando não puderdes caminhar, usa o bastão. Porém, nunca te detenhas (Madre Tereza de Calcutá).~! [+] !~
Seção
ECOLAZER
20111004
Verifique seus reflexos
Além de testar a rapidez dos reflexos oculares é um bom exercício para a percepção.
Sempre à procura de coisas divertidas, jogos e passatempos inteligentes, encontramos este sugerido por Chez Maya para testar a rapidez dos reflexos e a velocidade com que a mente identifica e elimina números.
Abra a página do teste, clicando na imagem; entre no jogo e passe o mouse sobre os números, em sequência de 1 a 33, até que todos sejam eliminados. Só vale na ordem natural. Confira o tempo gasto.
Catch Thirtythree também é o nome o quinto álbum de estúdio da banda sueca Meshuggah (gênero extreme/ progressive metal), gravado em 2005.
~! [+] !~
Seção
EM FORMA
20110104
Jogos de Mancala
Mancala é o nome dado a uma antiga família de jogos de tabuleiro, originários da Africa, utilizados para lazer e treinamento mental
Mancala, do árabe naqala (mover), é um nome genérico de uma família de jogos de tabuleiro, também conhecidos por jogos de semeadura, jogos de contagem e captura ou jogos de buraco e seixos, possivelmente originários da Africa (região da Etiópia e Eritréia). Existem mais de 300 variações, com regras diferentes, destacando-se três tipos principais, segundo os números de linhas, buracos e peças no tabuleiro. Os mais conhecidos, no Ocidente, são Andot, Ayo, Bao, Jodu, Kalah, Omweso, Ouri, Oware, e Sungka, comumente para dois jogadores. O tabuleiro é simples: 2 fileiras de 6 cavidades pequenas cada uma e um uma cavidade maior em cada um dos lados.
A difusão dos jogos de mancala em todo o mundo ocorreu a partir de África, pela migração forçada (escravidão) ou voluntária de seus habitantes, o que é confirmado pelo uso das mesmas regras em partes da África Ocidental, no Caribe, no Brasil (Bahia e Rio Grande do Sul), nos Estados Unidos, no Extremo Oriente e Oriente Médio.
A revista Time (14/06/1963) relata ocorrências de mancala em várias partes do mundo: na antiga cidade síria de Aleppo, nas colunas do templo egípcio de Karnak, em pinturas de túmulos no vale do Nilo, em parede do templo grego dedicado a Teseu e em beiras de rochas ao longo das rotas de caravanas do mundo antigo. “Hoje, esses buracos e depressões podem ser encontradas em toda a Ásia e África, riscados na terra nua, esculpidos em madeiras raras ou marfim incrustados de ouro”.
No Brasil, joga-se uma variação próxima do Oware (da Nigéria), conhecida por Ayo (soletra-se a-i-ú), introduzida por escravos. Apesar de não ser tão popular como o xadrez ou o jogo de damas, recentemente, os mancala foram reconhecidos como patrimônio imaterial da cultura afrodescendente no Brasil. Segundo John B Haggerty, o Oware seria o mais antigo e conhecido jogo de tabuleiro do mundo, persistindo por quase sete milênios, em diferentes regiões do planeta, devido á sua simplicidade. Há similaridade de alguns aspectos do jogo com a atividade agrícola e a ausência de uma necessidade de equipamento especializado para realizá-lo.
Para Mauro Celso Mendonça de Alvarenga (Jogos Antigos) mancala são jogos com profundas raízes filosóficas: “É um jogo em que não há sorte envolvida, mas exclusivamente raciocínio lógico e matemático”.
Segundo a professora Vera Neuza Lopes, na matéria Jogo de tabuleiro de origem africana explora valores e habilidades, da Revista do Professor (ano 24, n. 96, Out/Dez 2008, pp. 13-18), jogos de tabuleiros, como os de mancala, ajudam as crianças e outros usuários
[...] no desenvolvimento de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, na agilização do raciocínio dedutivo, na resolução de problemas e servem de apoio à construção de conhecimentos em diferentes áreas do currículo escolar.Para saber mais sobre os jogos de Mancala, sua história, características, aspectos socioculturais, outras regras mais complexas etc. visite os seguintes endereços:
Para fazer um tabuleiro de mancala de duas fileiras (2 x 6), bem simples, siga as dicas do site The Online Guide to Traditional Games - Make A Mancala Game
Também há possibilidade de se jogar mancala pela internet. Eis alguns sites de games:
APRENDENDO A JOGAR MANCALA - REGRAS
1) Para começar, o tabuleiro é posicionado entre os dois jogadores de modo que cada um tenha diante de si uma fileira de casas (ou poços, cavidades, buracos etc.). A casa maior, do lado direito do jogador, é onde este guarda a sua colheita.
2) Em cada uma das casas pequenas, coloca-se quatro peças (grânulos, sementes, seixos, pedras preciosas etc.).
3) O primeiro jogador começa selecionando uma das casas da sua fileira, pegando todas as suas 4 peças.
4) A seguir, em sentido anti-horário, o primeiro jogador deposita (semeia) uma peça em cada casa, começando pela primeira casa (à direita) daquela que ficou vazia.
5) Ao passar por sua casa maior, o primeiro jogador deixa ali uma das peças; mas quando quando passa pela casa maior do segundo jogador, não deixa nada.
6) Se a última peça cair numa casa com peças, todas elas são retiradas (colhidas) e o primeiro jogador continua semeando, na mesma direção anti-horária, até a última.
7) Se a última peça cair em casa vazia, a peça é colocada na casa maior e a rodada termina, dando vez ao segundo jogador.
8) Se a última peça cair na sua casa maior, o primeiro jogador vai para a segunda semeadura, selecionando qualquer casa do seu lado e reiniciando.
9) O jogo termina quando todas as peças estiveram nas casas grandes, onde os jogadores colecionam suas peças.
10) Vence o jogo o jogador que colecionar maior número de peças. ~! [+] !~
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JOGO
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